Por Otávio Pilz
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Natural de São José do Rio Preto, interior paulista, Antônio Tenório da Silva, de 50 anos, é um dos mais importantes nomes do esporte paralímpico mundial.
CPB
Aos 13 anos, em uma brincadeira, Antônio levou uma estiligada de mamona que tirou a visão do olho esquerdo. Seis anos depois, uma infeção o cegou do direito.
Rio 2016
Judoca desde os 8 anos de idade, o garoto não sucumbiu à cegueira. Após um tempo competindo contra atletas convencionais, decide partir para o judô paralímpico.
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Em sua primeira paralimpíada, em Atlanta-1996, leva o título na categoria B1 até 86kg. Foi o primeiro ouro paralímpico do Brasil fora atletismo ou natação.
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Em Sydney, muda para a categoria até 90kg. Sem ouro na olimpíada, a vitória de Tenório foi a primeira nos Paralímpicos. Enfim, o país ouvia seu hino em Sydney-2000.
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Para as paralimpíadas de 2004, em Atenas, mais uma vez muda de categoria: até 100kg. A cor da medalha não muda; mais uma vez, o paulista leva o ouro.
Na China, Tenório alcança um feito até então inédito. Ao vencer Karim Serdanov (AZE), se torna o primeiro atleta tetracampeão paralímpico em qualquer esporte.
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O judoca foi a Londres disposto a ampliar o recorde. Porém, perde para o russo Vladmir Fedin nas quartas. Termina com o bronze, sua quinta medalha paralímpica.
Paralympic Games
Mesmo ouvindo que estava na hora de se aposentar, faz uma excelente campanha na Rio-2016. Leva sua 6ª medalha nos Jogos, a primeira de prata.
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Tenório chega a Tóquio apenas 4 meses depois de sair do hospital em razão da covid. É só mais um obstáculo pro nosso incansável campeão, que quer ir a Paris-24.
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