Por Giovana Pinheiro
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Uma carioca de Niterói que dificilmente não encontraria logo cedo o caminho da vela. Filha do bicampeão olímpico Torben Grael, Martine Grael começou a velejar com apenas quatro anos de idade.
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Martine logo começou a se destacar e conquistar seus primeiros títulos. Em 2004 e 2006, sagrou-se bicampeã brasileira na classe Optmist.
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Na mesma época, conheceu uma pessoa que mudaria para sempre a sua vida: Kahena Kunze, filha do velejador Cláudio Kunze, que mais tarde viraria sua parceira de tantos títulos.
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Em 2009, Martine e Kahena foram campeãs mundiais júnior na classe 420. Kahena esperou um convite da parceira para formar dupla em Londres 2012, mas a carioca preferiu competir com Isabel Swan. As duas acabaram sem vaga.
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O sucesso na vela estaria ao lado de Kahena Kuze. Martine fechou a parceria com a amiga para o ciclo da Rio 2016 na categoria 49er FX. Logo no primeiro mundial de 2013, disputado na França, foram vice.
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Um ano depois, foram campeãs do mundo, algo que lhes rendeu o prêmio do COB de melhores do ano de 2014. Em 2015, foram novamente vice-campeãs do mundo e faturaram a prata no Pan de Toronto.
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A partir dali a entrosada a dupla colecionou diversas medalhas. A mais importante de todas veio nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016. O ouro de Martine Grael e Kahena Kunze na classe 49er FX.
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Martine e Kahena seguiram competindo no mesmo nível após os Jogos do Rio. Foram medalhistas de prata nos dois mundiais seguintes, disputados em 2017 e 2019.
Lima 2019
No Pan de Lima, além de terem faturado a medalha de ouro, tiveram a honra de carregar a bandeira do Brasil na cerimônia de abertura, se tornando as primeiras mulheres brasileiras a realizar o feito.
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Classificada para Tóquio 2020 ao lado de Kahena, Martine Grael irá em busca do seu segundo ouro olímpico e igualar, aos 30 anos, o feito conquistado pelo pai, que tinha 44 anos quando se tornou bicampeão olímpico.
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