Por Augusto Brasil
Youtube/Marcos Paulo
Nascida em Paracuru, no interior do Ceará, Silvana cresceu na beira da praia com a mãe e mais quatro irmãos. Ninguém tinha quarto e todos dormiam na rede.
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Com pouco turismo na cidade, a barraca da mãe de Silvana vendia pouco. A solução era almoçar na casa dos amigos e aproveitar os pés de frutas locais.
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Um pedaço de madeira foi a primeira prancha, apenas por lazer. Quando os irmãos iam para a escola, ela pegava escondida e surfava. E assim surgiu o amor pelo esporte.
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A primeira prancha chegou aos 13 anos. Foi um presente do aniversário do irmão mais velho e a partir daí, Silvana foi encarando ondas com uma prancha de verdade.
Youtube/Baby Films Brazil
Alguns amigos de Silvana trabalhavam em uma oficina de pranchas no Rio de Janeiro. Apesar de menor, Silvana e a mãe acreditaram e a surfista foi em busca do sonho.
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Em uma competição em São Paulo, o prêmio era um carro. Silvana venceu e levou o prêmio. Com o dinheiro do carro, conseguiu comprar uma casa própria para a família.
Youtube/Cumulus TV
Silvana Lima passou a ser reconhecida dentro do Brasil e também fora dele. Em 2008 e em 2009, a brasileira foi vice-campeã do WCT, o Circuito Mundial do surfe.
Youtube/BBC News Brasil
Como a maioria das atletas, Silvana passou por algumas cirurgias. A primeira durante a manobra floater, que fez a cearense romper o ligamento dos dois joelhos.
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Mesmo se recuperando de uma lesão, Silvana voltou para buscar a vaga de Tóquio. E conseguiu. Junto com Tati Webb, representará o Brasil nos Jogos Olímpicos.